Esta coletânea trata do caráter destrutivo do capital e da consequente crise socioambiental que ameaça a vida no planeta. A ênfase nas particularidades da realidade brasileira evidencia os meios pelos quais o capital imperialista provoca o agravamento das questões ambiental, agrária e urbana com rebatimentos diretos sobre as populações tradicionais, os povos originários e a natureza. Com base na teoria marxista, os textos analisam os elementos estruturais e conjunturais que evidenciam a barbárie do capital no tempo presente e discutem a necessidade histórica de superação da ordem burguesa. Daí também estarem em relevo as lutas sociais constituídas no enfrentamento à exploração, às opressões e pela construção de uma sociedade emancipada. Esta publicação inova ao apresentar reflexões sobre o trabalho profissional na mineração, na política urbana e de habitação, a urgência do tema étnico-racial envolvendo indígenas e quilombolas, a questão agrária e o debate sobre a fome, dentre outros. Trata-se, enfim, de leitura importante para o refinamento da crítica aos ditames do capital no atual contexto.