A restauração faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil e demorou oito meses. Foi conduzida por Regina Costa Pinto Moreira, que trabalha no Louvre desde 1973 e é considerada uma das principais restauradoras da arte francesa. Os detalhes do processo foram documentados em Poussin Restauração. Segundo a especialista, o quadro estava muito danificado, tinha rasgos e a pintura estava desgastada. Os repintes que descaracterizavam a tela foram retirados e as lacunas que atrapalhavam a leitura das formas, preenchidas. Regina já havia restaurado outros trabalhos de Poussin: Os Instrumentos de Música e A Visão de Santa Maria Romana, ambos do Louvre, e A Tempestade, do Museu de Belas Artes de Rouen.