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Siringe
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O termo “siringe”, que dá título ao livro, faz referência ao órgão vocal das aves. Assim, a poesia de Pollyana se apresenta, como um canto necessário. Sem exageros, seus poemas conhecem os caminhos da concisão e do jogo sonoro com as palavras; manejam o cotidiano e a língua com lirismo melopeico.
O livro se divide em quatro partes, todas com nomes de pássaros. A primeira, “Assum preto”, ave de cor preta que canta à noite, já de início traz a tônica do livro: a marca da diáspora, da resistência e da ancestralidade negra em uma sociedade construída com o suor e o canto de seus pássaros torturados e invisibilizados.
O canto de resistência e liberdade prossegue nas demais partes: a segunda, “Papa capim”, ave de canto melodioso; a terceira, “Sabiá laranjeira”, ave insone que canta de madrugada; e a quarta, “Soldadinho do Araripe”, ave canora ameaçada de extinção. Fica evidente: para as aves e para a autora, cantar é questão de sobrevivência.
Dupla alegria me toma ao ver Siringe vir à público: ter integrado o júri que atribuiu o prêmio à autora e ter o privilégio de assinar esta apresentação que diz pouco, mas sabe que Pollyana Souza chega para cantar â como se diz â em alto e bom som: “Poder e voz para as mulheres negras!”.
| Acabamento | Brochura |
|---|---|
| Páginas | 112 |
| Data de publicação | 01/10/2021 |
| Formato | 21 x 14 x 1 |
| Lombada | 1 |
| Altura | 1 |
| Largura | 14 |
| Comprimento | 21 |
| 1 | |
| Código de Barras | 9786588091364 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Classificações BISAC | POE000000 |
| Classificações THEMA | DC |
| Idioma | por |
| Peso | 0.21 |

